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Quem foi Fares na Bíblia
Fares, na Bíblia, é uma figura importante que aparece no Antigo Testamento, especificamente no livro de Gênesis. Ele é conhecido como um dos filhos gêmeos de Judá e Tamar, sendo o irmão mais velho de Zara. A história de Fares é significativa não apenas por sua linhagem, mas também por seu papel na genealogia de Jesus Cristo, conforme mencionado no Novo Testamento. A narrativa de sua origem é rica em simbolismo e lições sobre redenção e inclusão.
A linhagem de Fares
Fares é mencionado na genealogia de Jesus, que pode ser encontrada no Evangelho de Mateus. Ele é um ancestral direto de Davi e, consequentemente, de Jesus. A inclusão de Fares na genealogia messiânica é notável, pois ele nasceu de uma relação complexa entre Judá e Tamar, que envolveu questões de justiça e lealdade. Essa linhagem destaca a importância de Fares na história da salvação, mostrando que até mesmo aqueles com origens complicadas têm um lugar no plano divino.
A história de Judá e Tamar
A história de Fares começa com seu pai, Judá, um dos doze filhos de Jacó. Judá se casou com uma mulher cananeia e teve três filhos. Tamar, sua nora, ficou viúva e, em um ato de coragem e determinação, disfarçou-se de prostituta para garantir sua linhagem. O encontro resultou no nascimento de Fares e Zara, e essa narrativa é frequentemente interpretada como uma lição sobre a importância da justiça e da perseverança nas adversidades.
O significado do nome Fares
O nome Fares, em hebraico, significa “romper” ou “abrir caminho”. Esse significado é simbólico, refletindo a maneira como Fares rompeu barreiras e preconceitos, sendo um exemplo de inclusão na linhagem de Jesus. A história de Fares é um lembrete de que Deus pode usar qualquer pessoa, independentemente de sua origem ou circunstâncias, para cumprir Seus propósitos. Essa ideia de romper barreiras é central na mensagem cristã de redenção e aceitação.
Fares na genealogia de Jesus
Na genealogia apresentada em Mateus 1:3, Fares é mencionado como parte da linha que leva a Jesus. Essa inclusão é significativa, pois mostra que a história de Jesus é entrelaçada com a história de pessoas comuns, muitas vezes marginalizadas. A presença de Fares na genealogia também destaca a importância das mulheres na narrativa bíblica, uma vez que Tamar, sua mãe, desempenhou um papel crucial em sua concepção e na continuidade da linhagem.
Fares e a cultura judaica
Na cultura judaica, a linhagem e a ancestralidade são de extrema importância. Fares, como filho de Judá, representa não apenas uma linha de descendência, mas também um legado de fé e perseverança. A história de Fares é frequentemente utilizada em ensinamentos sobre a importância da identidade e da herança espiritual. Ele é um símbolo de como Deus pode trabalhar através de circunstâncias inesperadas para realizar Seus planos.
Referências bíblicas sobre Fares
Fares é mencionado em várias passagens bíblicas, incluindo Gênesis 38, onde sua história é narrada, e em Mateus 1:3, onde sua genealogia é listada. Essas referências são fundamentais para entender o papel de Fares na história bíblica e sua relevância para a teologia cristã. Além disso, a menção de Fares em contextos diferentes ao longo da Bíblia ressalta a continuidade da narrativa da salvação ao longo das gerações.
Fares e a teologia da inclusão
A história de Fares é frequentemente interpretada como uma ilustração da teologia da inclusão. Ele nasceu de uma relação que desafiou normas sociais e culturais, e sua presença na genealogia de Jesus enfatiza que todos são bem-vindos no reino de Deus. Essa mensagem é especialmente relevante em um mundo que muitas vezes marginaliza indivíduos com base em suas origens ou escolhas. Fares nos lembra que a graça de Deus é acessível a todos.
Legado de Fares
O legado de Fares vai além de sua genealogia. Ele representa a ideia de que cada pessoa tem um papel a desempenhar na história de Deus. Sua vida e história são um testemunho de que, independentemente das circunstâncias, Deus pode usar cada um de nós para cumprir Seus propósitos. A história de Fares nos encoraja a abraçar nossa identidade e a reconhecer o valor que cada um de nós possui no plano divino.