O fim da lei e cristo

Tempo de leitura: 4 minutos

O Fim da Lei e Cristo: Uma Nova Perspectiva

O conceito de “o fim da lei e Cristo” é fundamental para a compreensão da transição entre o Antigo e o Novo Testamento. A lei, que foi dada a Moisés, serviu como um guia moral e espiritual para o povo de Israel. No entanto, com a vinda de Cristo, essa lei foi cumprida de uma maneira que transformou a relação da humanidade com Deus. Através de sua morte e ressurreição, Jesus não apenas cumpriu a lei, mas também a transcendeu, oferecendo um novo caminho para a salvação.

A Lei e Seus Propósitos

A lei mosaica tinha vários propósitos, incluindo a definição do pecado e a criação de um padrão de vida para o povo de Deus. Ela era um reflexo da santidade de Deus e um meio de manter a ordem social e espiritual. Contudo, a lei também revelava a incapacidade humana de cumpri-la perfeitamente, levando à necessidade de um Salvador. A compreensão de que a lei não poderia justificar o homem diante de Deus é crucial para entender o papel de Cristo.

O Cumprimento da Lei por Cristo

Quando falamos sobre “o fim da lei e Cristo”, é importante reconhecer que Jesus não veio para abolir a lei, mas para cumpri-la. Em Mateus 5:17, Ele afirma: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.” Isso significa que todos os requisitos da lei foram satisfeitos em sua vida perfeita e sacrifício. Assim, a justiça de Deus foi plenamente revelada através de Cristo.

A Nova Aliança

Com a morte de Cristo, uma nova aliança foi estabelecida. Em Hebreus 8:13, lemos que a antiga aliança se tornou obsoleta. A nova aliança, baseada na graça e na fé, substitui a antiga, permitindo que todos, não apenas os judeus, tenham acesso a Deus. Essa mudança é um dos aspectos mais significativos do “fim da lei e Cristo”, pois abre as portas para a salvação a todos os povos.

Liberdade em Cristo

Um dos temas centrais do Novo Testamento é a liberdade que encontramos em Cristo. Em Gálatas 5:1, Paulo nos lembra que “para a liberdade foi que Cristo nos libertou”. Isso significa que, ao aceitar a obra redentora de Jesus, não estamos mais sob a condenação da lei, mas vivemos em liberdade, guiados pelo Espírito Santo. Essa liberdade não é uma licença para pecar, mas um convite para viver em santidade e amor.

Justificação pela Fé

O conceito de justificação pela fé é outra pedra angular do “fim da lei e Cristo”. Em Romanos 3:28, Paulo declara que “concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei”. Isso significa que a aceitação de Cristo como Senhor e Salvador é suficiente para a salvação, independentemente das obras que uma pessoa possa realizar. Essa verdade é libertadora e transforma a maneira como nos relacionamos com Deus.

A Lei como Tutor

Em Gálatas 3:24, Paulo descreve a lei como um tutor que nos leva a Cristo. A função da lei era nos mostrar nossa necessidade de um Salvador. Ao reconhecermos nossa incapacidade de cumprir a lei, somos levados a buscar a graça que é oferecida em Cristo. Assim, a lei cumpre seu propósito ao nos conduzir à verdade maior da salvação através da fé.

O Papel do Espírito Santo

Com o “fim da lei e Cristo”, o Espírito Santo desempenha um papel vital na vida do crente. Em Romanos 8:2, Paulo afirma que “a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus me livrou da lei do pecado e da morte”. O Espírito Santo nos guia, ensina e capacita a viver de acordo com a vontade de Deus, não mais pela força da lei, mas pela graça que recebemos em Cristo.

Viver em Amor

Finalmente, o “fim da lei e Cristo” nos chama a viver em amor. Em Gálatas 5:14, Paulo nos lembra que “toda a lei se cumpre em um só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. A verdadeira essência da lei é o amor, e em Cristo, somos capacitados a amar de maneira genuína e sacrificial. Essa é a marca distintiva dos seguidores de Cristo e o verdadeiro testemunho do impacto da graça em nossas vidas.